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Universidade Federal do Ceará
Museu de Arte da UFC – Mauc

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Exposição 1979.02 – Inauguração da Sala Aldemir Martins – 18/05/1979

A Sala Aldemir Martins, que passa a compor o conjunto edificado do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, constitui uma homenagem de há muito devida pelo Ceará, e agora finalmente materializada por iniciativa da sua Instituição de Cultura mais destacada, a um artista cearense consagrado pela extraordinária riqueza de sua criatividade e por uma produção plástica elaborada, meticulosa e consciente.

Foram reunidos nesta coleção trabalhos de diferentes épocas que retratam algumas fases da pintura e do desenho de Aldemir Martins, originários do acervo do MAUC e de doações do Mini-Museu Firmeza e do próprio artista.

Ao abrir à visitação pública esta mostra permanente, o MAUC expressa os seus agradecimentos a Aldemir e a Estrigas pelo gesto espontâneo das doações que lhe foram feitas, possibilitando a formação deste precioso acervo, e assinala a iniciativa e o apoio do Reitor Pedro Teixeira Barroso para a instalação desta Sala que hoje se inaugura.

Fortaleza, 18 de maio de 1979
Zuleide Martins de Menezes
Diretora do MAUC


Sala Aldemir Martins

Estrigas

Na realidade, não seria eu a pessoa mais a altura de apresentar Aldemir Martins. Alguém do porte dele, isso sim, o colocaria na dimensão do seu talento e do valoroso universo artístico que criou. No entanto, as circunstâncias, ou o destino, fazendo nossos caminhos se tocarem, também me fazem participar deste momento de arte em que se inaugura, no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará , uma sala que recebe seu nome. Estou envolvido com o acontecimento, pois ele se originou do oferecimento que fiz ao reitor Pedro Teixeira Barroso, de doar vinte e dois trabalhos de Aldemir Martins para a Universidade, com a condição de ela, acrescentando mais alguns que possuía, instalar esta sala. Esses trabalhos o autor os doara ao Mini-Museu Firmeza, compondo eles uma sala especial. Mas o Mini é perdido (e achado) no Mondubim, sem uma instalação condizente com a qualidade dos trabalhos e a projeção do autor, até mesmo sem segurança para conservação e preservação dessas peças valiosas. Achei, então, que elas, assim como o artista, mereciam um local mais condigno e favorável à sua função cultural. E hoje temos aí esta Sala, que é uma homenagem, entre outras, a quem tanto elevou o nome artístico do Ceará e do Brasil no panorama internacional da arte, e nunca se desligou de suas origens, ao contrário delas tem se utilizado em toda sua vasta produção artística e delas se orgulhando em todos os momentos.

As vitórias, conseguidas por Aldemir em seu caminho artístico, foram vitórias que correspondiam a uma só realidade: o elevado nível de seu trabalho. E esse nível ele o conseguiu com seu talento, seu amor, sua dedicação, trabalho persistente e confiança no seu destino de artista que saíra para chegar ao ponto desejado.

Seus primeiros passos artísticos, em Fortaleza, com o grupo que formou o CCBA e a SCAP, já carregavam a promessa do mestre e recebiam elogios autênticos. Lembro-me que Aldemir, certa vez, me mostrou uma marinha a óleo, falou do trabalho, e contou-me que alguém, a quem mostrara seus quadros, lhe dissera com muita ênfase que ele precisava ir embora do Ceará. Era o reconhecimento antecipado de toda uma capacidade para a projeção maior. O artista sabia disso também. Mário Baratta, outro que sabia, convenceu o pai de Aldemir a apoiar a ida do filho para o meio que seu talento precisava. E lá se foi ele para percorrer um caminho que hoje é pontilhado de prêmios, exposições, homenagens, elogios, condecorações e reconhecimentos outros, culminando com as homenagens que em sua terra natal lhe têm sido prestadas, o que é bem significativo, pois é aí o derradeiro local a reconhecer o valor do seu filho.

Quantos críticos de arte por esse Brasil afora, e fora do Brasil já se detiveram sobre Aldemir e seu trabalho! Quantos prêmios já lhe concederam! E como continua firme no seu lugar, merecendo sempre tudo isso! É o artista e sua arte num todo que não tem mais fim.

Quando Aldemir saiu daqui, saiu porque sabia que aqui, principalmente naquela época, ficar seria se encerrar em limites estreitos demais e sem maiores possibilidades. Seria, como disse ele, “se mumificar e ele não tinha vocação para múmia”. Esta declaração, juntamente com outros feitas a Mário Baratta, como disse este, “dentro da noite, no meio da rua deserta”, viraram entrevista quando Aldemir se preparava para deixar o Ceará em 1945.

Inicialmente, o artista ancorou no Rio, onde expôs em vários salões, e, com a crítica lhe sendo favorável, resolveu enfrentar o público de S. Paulo, Em março de 46 estava Aldemir na capital paulista com sua primeira mostra ali. Dizia ele, ao ser entrevistado: ” A exposição dos meus trabalhos irá reunir uma série de 12 quadros a óleo e 15 desenhos. Tudo isso é o resultado do esforço que empreguei para conseguir levar à tela a minha forma de sentir. Sou cearense e assim acostumei-me a ver o Nordeste com o seu drama da seca. Nas telas procurei fixar esse doloroso aspecto da vida do norte do país, a desolação, a aridez do solo, a morte causada pela falta das chuvas da temporada”. Continuou sua marcha e logo mais estava recebendo, na bienal paulista, o prêmio de desenho, seguindo outros, e ao qual outros mais se seguiriam.

Valter Zanini, escritor e professor de arte, fazendo uma entrevista biográfica com Aldemir Martins, traça-lhe o perfil, do qual o seguinte trecho mostra bem um aspecto do artista:
” – Em 1932, com menos de dez anos, já estava firme no combate à estiagem. Socorreu os flagelados, vivendo nesse meio único no mundo. Ficou tudo no sangue. E sangue para ele quer dizer também desenho”.
” – Eu me sinto cangaceiro…”

Tanto que no ano passado não resistiu . Viajou para a Bahia. À maneira de um repórter. Ou como faria Le Play. De olho aberto, que ele já o tem, e de lápis em punho, anotando, aprofundando impressões, pesquisando coisas. As muitas coisas do interior do norte. Mas, principalmente, os usos dos homens do cangaço. Foram 4 a 5 meses de andar para cá e para lá.

Esteve em Canudos, em Tucano, em Euclides da Cunha, em Guarunha, em Buíque, em Serrinha, em toda parte. Crestando mais a pele. Suando os joelhos. Esfolando os pés. E conhece” Chá Preto”, “Cansanção” e ” Balão”, três bandoleiros do sertão. Perguntou. Soube de fatos. Visitou velhos celeiros. Comprou indumentária de cangaceiros e volantes. E trouxe tudo que pôde, no “pau-de-arara”, com que engoliu o resto da poeira que ainda podia entrar na garganta. Trouxe na cabeça um verdadeiro estudo social da região. E na mala vinham ex-votos, caveiras de boi, vasos xavantes, livrinhos de aventuras, bonecas carajás, arcos tapirapés, flechas xavantes, e o mundo que paralelamente ia recolhendo.

Eis uma visão do artista no interesse do seu envolvimento com todo o contexto de onde extrai sua temática, e com ela se impregna para, finalmente, depurá-la no seu trabalho de arte. Também se vê naquele menino de dez anos o espírito de solidariedade humana que ainda hoje se manifesta plenamente em sua conduta.

O Jornal de Letras, em 1967, dizia: “Com o desenho e, agora, com a pintura, Aldemir Martins, com sua exposição na Galeria Bonino, trouxe uma posição de força. Os últimos trabalhos do artista valem como confirmação de que é dono de sua arte. Os temas de Aldemir continuam aqueles que foram inspirados por sua terra: cangaceiros, galos, vaqueiros, bichos, gente, flores e a terra. É um pintor do Brasil e, principalmente, da sua região”.

Após sair do Ceará, Aldemir aqui esteve em 1950, quando expôs trabalhos do período ausente e só em 1963 viria novamente a fortaleza. Sua presença desde então tem sido mais freqüente e mais participante.

Aldemir é não só o desenhista notável como também o gravador, abrangendo os vários processos da gravura, e o pintor seguro do seu trabalho. A consagração do artista não é feita por nós, ele consagrou-se, no mundo todo, através da qualidade do seu trabalho no reconhecimento maior dos maiores críticos que lhe destacaram os méritos, concedendo-lhe os mais importantes prêmios, e na grande aceitação que teve por parte de museus, colecionadores, galerias etc.

Pouca gente deve ter deixado de sentir a força dos trabalhos de Aldemir, antes ou depois. Quantos se manifestaram, uns com mais penetração, outros mais superficialmente, porém nenhum ficou insensível. Alguns mais analíticos, outros mais descritivos.

Aqui vai um trecho de mais um comentário na imprensa local assinado por Ernesto Guerra no Correio do Ceará de 11-1-72:
– ” Aldemir Martins, no entanto, não tem antecessores próximos ou distantes na história da arte. No máximo, encontraríamos paralelos entre sua gravura e a que vem sendo praticada pelos novos artistas paraguaios. Se houver influência, é de Aldemir Martins sobre os paraguaios.

Filho do atávico sertão cearense, criança educada no catecismo cosmogônico sertanejo, onde os legendários cangaceiros enfrentavam a polícia, deus e o diabo com astúcia e altivez; onde os violeiros pelejavam na madrugada, contando e criando histórias; onde os violeiros pelejavam na madrugada, contando e criando histórias; onde os amores das donzelas filhas dos coronéis aconteciam em alcovas decoradas com belíssimas rendas artesanais, Aldemir Martins conservou no seu inconsciente todas essas manifestações que uma vez por outra afloravam em sua mente dinâmica e sutil.
E foi toda essa experiência telúrico-real que ele incorporou no seu desenho e na sua gravura – e por extensão na sua pintura”.

Ao receber o título de cidadão paulistano, em 1976, Aldemir disse em determinado trecho de sua oração: “A minha obra de artista e o que clama latente em mim como conteúdo para a criação aqui se expressou insopitavelmente. E se nasceram as rendeiras e cangaceiros, é que o recuo amoroso que São Paulo me permitiu em relação ao meu mundo originário garantiu a autenticidade dessa recuperação do friso de personagens destacados da grande humanidade do nordeste”.

E assim tem sido uma vida dedicada à boa arte. Fiel a si mesmo, a suas origens, e aos que cultivaram e deram meios para desenvolver o seu talento.

Encerrando esse pequeno apanhado sobre tão grande artista, mais uma vez manifesta-se o próprio através de uma carta enviada a um amigo seu, quando de uma permanência sua na Europa, e publicada em catálogo de exposição que fez na Galeria Bonino.

A carta, que se segue, mostra que o artista também sabe escrever, e como sabe. Eis a carta:
CARTA DE ROMA A UM AMIGO DO CEARÁ
(Transcrição de um catálogo da Galeria Bonino)

“Meu novo desenho é antigo. Quando, em 1953, fiz uma série de cangaceiros, líricos e truculentos, ninguém viu senão os cangaceiros, quero dizer: o assunto. Ninguém, ninguém prestou atenção ao desenho, linhas, formas, manchas. Um mês antes de partir para Roma, aí por volta de julho de 1961 – oito anos depois dos cangaceiros – retomei o filão e executarei cinco ou seis desenhos, trabalhando o mais possível com manchas e formas.
Outra vez ninguém reparou nada. Paciência.

Na Itália ataquei violentamente o assunto e então você começou a sentir o resultado. Somente assim de longe começou a perceber alguma coisa “nova” envolvendo os temas, explorando-os de maneira “diferente”. Aqui também foi assim. Como eu estava na Europa, me chamaram até de “tachista” o que, vamos e venhamos, é uma barbaridade. Os críticos faziam questão de dizer que eu era uma figura quase estranha, revolucionando o desenho.
Crítica provinciana, você não acha?

Começa pelo fato de que jamais perdi o contato com as minhas origens. Me gabo disso. Retorno sempre ao Ceará, aos seus bonecos de pano, suas figuras de carvão na parede, seus bichos no tijolo da calçada, no muro do Náutico da Praia Formosa, os navios sumários e poderosos nas fachadas das bodegas de cachaça do Pirambu. Volto aos vaqueiros “assinando” o gado, às louceiras fazendo formas de panelas, bules, jarras e cacos de torrar café. E tudo isto que eu carrego comigo é o meu desenho.

Sempre foi. Sobre tudo isto meto o meu tracejado, que aprendi nas rendeiras, ponto de mosca, cruz e bico, e rendas mesmo, trançado de palhas de chapéu de catolé e de caçuá de bananas. Bananas estão sempre cheias de desenho amadurecendo. E as nódoas da banana e do caju na roupa da gente, fazendo desenhos belíssimos, você já viu? Tudo isto é o meu desenho, disso não quero e não posso me desvencilhar. Menino contando histórias e riscando o chão, ao mesmo tempo com ingenuidade e malícia, a malícia e a ingenuidade de quem sabe pescar de mão, seguir rastro de boi e caçar de visgo e arapuca. Arapuca que a minoria me empresta para fazer o quadrado do meu desenho e nele aprisionar as “pessoas personagens” que invento e crio.

O que pretendo é uma imensa sinfonia de preto e branco, sons de longe, do nosso Ceará, música pianíssima às vezes, outras vezes como um trovão, mas música vista, entendida, representada, explicada por este cabra de Guaiúba que adora sol, jangada, rendeira, onda de mar, cangulo, chuva, serigüela e cheiro de terra molhada. E mais curimatá prateada e cará escuro, assim como as manchas do meu desenho. Manchas negras, pintas escuras, sombras que fogem do lombo das cavalas e se arrancham no meu desenho. Estas são as minhas raízes, que vou fazer? É por isto que eu sou, e infeliz deste teu amigo se não vivesse procurando transmitir aos outros as visões que lhe ficaram nos olhos.

Você fala na minha estrutura. Que influência que nada! Minha estrutura vem de um aluno de desenho, riscador de papel que conscientemente, aplicadamente (e apaixonadamente) também dava sua lição de riscar papel. E queria aprender a desenhar a pedra e o sol, o sol e o mar, o mar e a duna, a duna e o coqueiro, o coqueiro e o sol, o sol e a caatinga, a caatinga e o faxineiro e o mandacaru – a flor do mandacaru (a flor do mandacaru é uma planta baixa do sol, já reparaste?)

Hoje, não. Não digo que sou doutor em desenho, mas aquilo que eu quero e aquilo de que gosto ou de que não gosto com o preto e o branco. Me dou ao luxo de violentar a cor com o preto e o branco. É isso: posso fazer a cor com o preto e o branco. Cor, para mim, é acidente, conseqüência. Com o preto e o branco faço noites de luar e praias queimadas de sol amarelo-ovo. Só com o preto e o branco. Isto para mim basta. Basta também que lhe diga que outro dia, olhando a pintura etrusca, vi o quanto tenho andado certo comigo mesmo, na forma, na linha, no traço, na trama, na mancha. Vi galinhas-dangola iguais aos meus capotes, na trança, na armação, peixes primos dos meus, e gatos e galos e cachorros. Depois subi em cima de um morro que estava perto e gritei como um índio Cariri mandando todo mundo para o inferno. Como você vê, meu “novo” desenho é antigo até demais. Mais antigo do que eu mesmo pensava.

Aldemir Martins
Outubro/61


Depoimentos sobre o autor

“Aldemir Martins é um artista que se impôs ao respeito e admiração dos seus conterrâneos, pelo seu trabalho consciente, pelo estilo pessoal, pelo domínio da técnica, pela sensibilidade, pela sua arte, enfim, que já transpôs fronteiras e o situou entre os melhores pintores internacionais.”

Pedro Teixeira Barroso

“Artistas de tristes, mas paradoxalmente de heróis. Mágico manipulador de sóis, enternecido criador de homens e bichos, todos com o ferro de seu extraordinário talento surpreendentemente visível mesmo se o artista recusasse marca-los.”

Eduardo Campos

“Com fantástico domínio do traço. Aldemir inaugurou um estilo pessoal, numa técnica excelente, depois de conhecer, com êxito, as experiências mais variadas.”

Milton Dias

“Aldemir Martins, desde os primórdios de sua carreira, evidenciou em sua personalidade duas características, melhor, virtudes, sem as quais, nos tempos de hoje, o artista não se realizará plena e convincentemente: capacidade criadora à base de uma sólida estrutura cultural e um extraordinário senso de disciplina. Uma disciplina que pode até parecer aos menos avisados excesso de zelo artesanal.”

Otacílio Colares


Depoimentos do Autor

A oferenda está ai.

– Este é o meu presente.

Presente de amor e fidelidade ao Nordeste e em particular ao Ceará.

– Como dizia o poeta: “daqui parti no verdor dos anos”, a paixão permanece como brasa dormida, borralho que a aragem do sertão acende, brotam centelhas, chamas, lavas queimando a mente e o coração na voragem do amor primeiro. “Dura enquanto queima, nunca deixou de queimar”, o Ceará andando comigo, sombra, mancha negra no papel branco, verde noiva, tracejando de paixão bordado de fidelidade, no cós, na alpargata de rabicho de amor.

– Aí está a minha oferenda, são pequenos quadros, retratos 3×4, quotidianamente, no dia-a-dia de tudo que faço, flores, gatos, galos, rendeiras, cangaceiros amantíssimos, frutos do meu amor ao Ceará: pra vocês amigas e amigos, de hoje e de sempre.

Do que muito vos quer,
Aldemir Martins


Relação das Obras Doadas

Doação Mini-Museu Firmeza

1. Bumba-Meu-boi – gravura em metal
2. Jogador de Futebol – litogravura
3. Jogadores de Futebol – gravura em metal
4. Ave – 1968 – litogravura
5. Coruja – litogravura a cores
6. Pássaro – litogravura a cores
7. Flor – gravura em metal a cores
8. Cangaceiro – litogravura
9. Galo – litogravura
10. Galo – 1965 – serigrafia
11. Cabeça – xilogravura a cores
12. Árvores – 1968 – litogravura
13. O Carangueijo – 1968 – litogravura
14. Jogador de Futebol – 1968 – litogravura
15. Galo – 1962 – serigrafia a cores
16. Galo – 1968 – gravura em metal
17. Flores – 1960 – desenho a naquim
18. Galo – 1966 – gravura em metal
19. Flor – 1968/69 – desenho a cores
20. Figura Nordestina – 1967 – desenho a nanquim
21. Cangaceiro – 1969/70 – desenho a cores
22. Córa – 1966 – gravura em metal

Acervo do Museu de Arte da UFC

23. Cangaceiro – 1961 – desenho a nanquim
24. Figura Humana – 1961 – desenho a nanquim
25. Peixe – 1961 – Desenho policromático ã lápis pastel
26. Natureza Morta – 1961 – desenho a nanquim

Doação do Artista

27. Frutos – 1975 – acrílico sobre tela
28. Marinha – 1972 – acrílico sobre tela
29. Maria – 1967 – acrílico sobre tela
30. Cangaceiro – 1977/78 – acrílico sobre tela
31. Gato – 1977 – gravura
32. Cangaceiro – 1979 – gravura
33. Caranguejos – 1978 – gravura
34. Cactos – 1978 – gravura
35. Cangaceiro – gravura
36. Peixe – 1978 – gravura
37. Galo – 1977 – serigrafia a cores
38. Cangaceiro – desenho
39. Cavaleiro – desenho
40. Ave – 1978 – gravura
41. Beato – 1978 – gravura
42. Ave – gravura


Catálogo da Exposição de Abertura da Sala Aldemir Martins 1979

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